Autoras: Regina Drummond e Taciana Ottowitz (tradução)
Formato: 13,5 x 20,5 | 200 págs.
Gênero: Conto (coletânea)
Selo: Editora Rakun e Serviços de Texto
Temas: Inquietações da juventude; Diálogos com a sociologia e com a antropologia; Ficção, mistério e fantasia.
Histórias de tirar o sono é uma coletânea de contos de autores clássicos da literatura mundial. A antologia é composta de 13 contos de diversos autores, de culturas diferentes, cobrindo quase um século de produção literária. Essa pluralidade também está presente nos temas ou assuntos abordados: a doença inexplicável, o trabalho infantil, a natureza selvagem, a obsessão pela perfeição, o desencontro com a história, os fantasmas reais e imaginários, o crime e o poder do desejo... Todos esses textos pertencem à linhagem dos contos fantásticos, das mais diversas expressões: do insólito, do estranho, do fantástico ou de terror.
1. “O travesseiro de penas” | Horacio Quiroga
A felicidade de um casal é interrompida pela misteriosa doença da mulher. Deitada no travesseiro de penas, ela definha pouco a pouco, para desespero do marido, que terá uma explicação assustadora para tanta dor.
2. “Dormir, dormir” | Anton Tchekhov
Um bebê chorão e as intermináveis tarefas diárias deixam a babá extenuada. Tudo o que ela deseja é dormir em paz. No limite de suas forças, descobre, então, que a solução para o problema é bem simples.
3. “O gato do Brasil” | Arthur Conan Doyle
Um homem visita parentes, sem imaginar que o animal de estimação do primo é só uma das surpresas que o aguardam. Entre as gentilezas do anfitrião e a hostilidade da mulher, ele descobrirá que as aparências enganam.
4. “O retrato oval” | Edgar Allan Poe
O quadro com a figura de uma mulher deixa o narrador fascinado. Estaria diante de uma simples pintura com uma bela moldura ou de uma pessoa real? Certamente, ele vai sentir calafrios ao descobrir a verdade.
5. “A marca de nascença” | Nathaniel Hawthorne
Um casamento feliz pode ser abalado por uma simples marca de nascença? Até onde um cientista seria capaz de ir a fim de restaurar a beleza absoluta da amada e, assim, corrigir uma evidente falha da natureza?
6. “Solange” | Alexandre Dumas
Uma mulher em perigo, um homem influente, um nome falso, uma paixão verdadeira. Em pleno Reinado do Terror, poderá essa história ter um final feliz? O conto, narrado pelo dr. Ledru, mostra como a vida pode ser surpreendente.
7. “A casa velha da Alameda Vauxhall” | Charlotte Riddell
Ao brigar com o pai, um jovem rico sai sem destino e vai parar em uma velha casa, onde se depara com seres deste e do outro mundo. Entre sustos e arrepios, ele descobre um novo sentido para sua vida.
8. “O carro violeta” | Edith Nesbit
Um casal transtornado. Qual dos dois seria o verdadeiro doente? Uma enfermeira mergulha no estranho caso do carro violeta e percebe que a fronteira entre o real e o imaginário às vezes parece não existir.
9. “Um fantasma” | Guy de Maupassant
Ao fazer um favor a um amigo, o narrador embarca em uma aventura assustadora, que marcará para sempre sua vida. Fantasmas e mistérios inexplicáveis o deixarão na eterna dúvida: alucinação ou realidade?
10. “A senhorita De Scuderi” | E. T. A. Hoffmann
Joias roubadas, assassinatos em série, pessoas em pânico. Este é o cenário de uma cidade perigosa como Paris, no ano de 1680. Sem querer, a srta. de Scuderi é envolvida nesse turbilhão de acontecimentos... E caberá a ela ajudar Olivier Brusson, o jovem aprendiz de ourivesaria, a provar sua inocência.
11. “O beliche superior” | Francis Marion Crawford
Fantasmas existem? Brisbane jura que sim. Ele viaja constantemente de navio e narra aqui uma de suas mais marcantes experiências: cruzando o Atlântico no camarote 105 do Kamtschatka, vivenciou algo que se tornou um grande mistério.
12. “Uma promessa quebrada” | Lafcadio Hearn
Um samurai prometeu à esposa agonizante que jamais se casaria com outra mulher. Mas ele era jovem, não tinha herdeiros, a família pressionou... A ex-mulher não o perdoará.
13. “Sredni Vashtar” | Saki
Para fugir da vigilância de sua detestável tutora, o pequeno Conradin criou um refúgio e um santuário na velha casinha de ferramentas do jardim. Ali, ele adorava seu deus, o furão Sredni Vashtar, a quem, um dia, pediu uma dádiva.