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Varejista deve investir no online mesmo com prejuízo?

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Este foi um dos entraves do setor discutidos na palestra do especialista Ari Kertesz, durante o Fórum Nacional de Integração Varejo e Indústria. 

 

Que as compras online saltaram nos últimos tempos não é novidade. E esse comportamento do shopper deve se manter mesmo com a retomada da rotina social. Entretanto, o grande dilema dos varejistas é se adaptar a canal e, principalmente, fechar a conta.  

 

Muitos não conseguem alcançar margens significativas na venda online, que fica aquém dos resultados da loja física. Também têm dificuldades para gerir estoque e entregas. Porém, Ari Kertesz, part of PwC - Part of PwC - Partner Consumer and Retail Practice Strategy&, aconselha os empresários a não desistirem da presença digital porque ela se tornou primordial para o sucesso do negócio.  

 

Segundo o consultor, no 8º Fórum Nacional de Integração Varejo e Indústria, realizado por SA Varejo em março, mesmo que inicialmente o online gere uma margem baixa de lucro ou até prejuízo, outros setores podem compensar essas perdas. Com o tempo, a estrutura vai se consolidando e os resultados aumentando. O especialista deu um exemplo de uma rede. “Eles tiveram uma parte de prejuízo no começo. Investiram muito na simplificação do sortimento para facilitar a reposição e economizavam de um lado para compensar a perda de outro. Uma vez que você consegue se organizar e as vendas online vão ganhando escala, tudo vai se equilibrando".  

 

De acordo com estudo da McKinsey , em parceria com a plataforma de dados Scanntech , sobre as movimentações do varejo alimentar no Brasil em 2021, 74% dos consumidores já compram no online com entrega em casa. “É um desafio, mas, ao mesmo tempo, se não fizer nada vai ficar obsoleto. Se você não tem presença online, vai perder esse cliente para outro que oferece a facilidade”, avalia Kertesz.