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Redes de varejo estão entre os 10 setores mais atacados por cibercriminosos

Relatório feito pela Apura Cyber Intelligence mostra que o setor ocupou a sexta colocação

 

Relatório elaborado pela Apura Cyber Intelligence mostra que o varejo esteve entre as dez áreas mais atacadas no Brasil em 2021, ocupando a sexta colocação, com 6,5% dos ataques registrados, empatando, por exemplo, com setores como tecnologia e prestação de serviços.

 

O foco desses criminosos cibernético são dados pessoais cadastrados, como e-mail com senhas, CPF, nome completo, data de nascimento e outras informações muitas vezes roubadas de grandes bancos de dados. Por isso, as empresas são foco de ataque desses criminosos.

 

Os sites de dois dos maiores varejistas on-line do país – Americanas e Submarino - estão fora do ar desde a madrugada de domingo. Especula-se de que os dois tenham sofrido um ataque de hackers. A Americanas informou que “acionou prontamente seus protocolos de resposta” assim que identificou o acesso não autorizado e que “atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível”.

 

De acordo com projeções de bancos de investimentos, de que o valor transacionado pelas plataformas da Americanas este ano atinja de R$ 60 bilhões a R$ 65 bilhões, a perda diária de vendas nos marketplaces do grupo seria da ordem de R$ 170 milhões. Ontem, a ação ON da empresa fechou em queda de 6,61%, com perda de R$ 2 bilhões em valor de mercado, para R$ 27,9 bilhões.

 

“Grandes empresas de varejo têm dois grandes problemas que as tornam acessíveis a cibercriminosos: muitos funcionários com acesso aos dados e, às vezes, falta de procedimentos de segurança”, explica Sandro Süffert, CEO da Apura.

 

Para tenta evitar ataques, a Apura sugere o constante treinamento de todos os funcionários que tenham acesso à rede. Outro ponto importante, é manter a rede protegida e monitorada. A Apura, por exemplo, tem uma plataforma inteligente que monitora e averigua milhões de eventos que podem ser perniciosos e, caso haja alguma ameaça real, o cliente recebe a notificação, conseguindo, muitas vezes, evitar o ataque ou ao menos reagir o mais rápido possível.

 

“O mercado de ciberameaças movimenta bilhões de dólares todos os anos e os cibercriminosos estão cada vez mais especializados. Explorar uma vulnerabilidade pode significar ter acesso a uma variedade de sistemas e este acesso pode ser vendido a preços bastante atrativos para grupos de ameaça. Por isso, todo o nosso esforço para cada vez mais mitigar o vazamento de dados e combater esses agentes”, ressalta Süffert.