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Taxa de Desocupação volta a cair

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Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, a taxa de desocupação média brasileira foi de 10,5% no trimestre encerrado em abr/22. No trimestre anterior, encerrado em jan/22, a taxa foi de 11,2% e no trimestre encerrado em abr/21, 14,8%.

 

O contingente de desocupados, apesar da queda da taxa de desocupação, continua muito elevado, totalizando 11,3 milhões de pessoas, entretanto é importante destacar que esse número já foi muito maior. No mesmo período de 2021, o Brasil contava com 15,2 milhões de pessoas desocupadas. A população ocupada, por sua vez, teve aumento na comparação com o trimestre anterior (1,1%) e uma alta de 10,3% em relação ao trimestre encerrado em abr/21. Atualmente, o Brasil conta com uma população ocupada de 96,5 milhões de pessoas. A taxa de informalidade, por sua vez, ficou em 40,1% da população ocupada, totalizando 38,7 milhões de pessoas como informais. A taxa de informalidade foi de 40,4% no trimestre anterior de 39,3% comparado ao mesmo período de 2021. A população fora da força de trabalho, por sua vez, está atualmente em 64,9 milhões de pessoas e a população desalentada em 4,5 milhões. Ambas tiveram redução com relação ao mesmo período de 2021.

 

O rendimento real médio das pessoas ocupadas foi de R$ 2.569 no trimestre encerrado em abr/21, configurando uma queda de 7,9% em relação ao valor do mesmo período do ano passado, e, em relação ao trimestre encerrado em jan/22 houve estabilidade (0,1%). A massa de rendimento real teve aumento de 1,3% em relação ao período de abr/21. Na comparação com o trimestre anterior não houve alterações estatisticamente significativas.

 

O mercado de trabalho brasileiro segue em retomada na medida que a vida fica cada vez mais normalizada. Na comparação com o mesmo período do ano passado, especialmente a parcela informal do mercado de trabalho (muito abalada pela crise do coronavírus) é a que responde mais fortemente. Isso se reflete numa taxa de informalidade (40,1%) maior na atualidade do que há um ano, o que que também ajuda a explicar a dinâmica dos rendimentos médios.