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Fecomércio-RS divulga 2ª rodada da Sondagem de Varejo de Moda do ano

A pesquisa traz aspetos relacionados ao perfil desse segmento e também conta com avaliações do momento atual e a percepção desses empresários acerca dos próximos meses.

 

A Fecomércio-RS lançou a segunda rodada da pesquisa do Segmento de Varejo de Moda do Rio Grande do Sul. A sondagem contou com uma amostra de 385 estabelecimentos do varejo de vestuário e de calçados, todos optantes do Simples Nacional. Além de traçar um perfil para o segmento, a pesquisa também reúne informações sobre a avaliação do momento atual, na visão desses empresários, bem como suas expectativas com relação ao futuro.

 

No que diz respeito à caracterização do segmento, a maioria dos negócios tinha um único estabelecimento (79,7%), com cinco anos ou mais (67,0%), sendo o espaço alugado (72,7%). E a maioria dos negócios (83,9%) contando com no máximo 10 pessoas – 43,1% tinha até 5 pessoas e 40,8% contava com 6 a 10 trabalhadores – (79,7%).  Com relação ao público-alvo, moda feminina foi a mais citada em todas categorias (adulto, juvenil, idoso), com o adulto-feminino tendo sido citado por 90,9% dos estabelecimentos em que ocorreram as entrevistas.

 

No que se refere à avaliação das vendas nos últimos 6 meses,  a maioria (78,4%) classificou como “bom”, sendo que 80% dos entrevistados afirmaram que suas vendas atingiram suas expectativas. Quanto à expansão do negócio, 67,3% esperam investir em alguma melhora (espaço físico, processo ou sistema) nos próximos seis meses. “É muito bom saber que um segmento tão castigado pela pandemia tenha classificado suas vendas como boas nos últimos seis meses. Um empresário que consegue bons resultados tem incentivos para investir e a contratar pessoas. Toda a economia ganha com isso”, completou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomércio-RS.  

 

Os dados da sondagem mostram, porém, que muitos negócios precisam avançar em questões ligadas à gestão. Entre os entrevistados, 10,1% afirmaram que não há separação entre as finanças do negócio e a dos donos e 15,3% não sabiam afirmar se havia total independência ou não. Em 29,1% dos casos, o controle das finanças não tinha a temporalidade adequada e, entre os que fazem o controle, 16,1% não elabora estratégias para o alcance de objetivos para o negócio. Em 14% dos casos não há uso de software de gestão para gerir o negócio. A pesquisa traz ainda aspectos relacionados à tomada de crédito, atualização e renovação de produtos, bem como estratégias de vendas e relacionamento com fornecedores.

 

Questionados sobe fatores limitadores da expansão das vendas, a carga tributária foi citada por 25,2% dos entrevistados como empecilho ao desenvolvimento dos negócios. Em seguida aparecem o alto custo para manter estoques (18,2%) e o baixo crescimento da economia brasileira (15,6%). Confira a Sondagem completa aqui.