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Levantamento diz que líderes sentem insegurança

no momento de conduzir e engajar seus times

 

Estudo da Sputnik mostra ainda quais são alguns dos motivos que levam a essa falta de confiança

 

 

Estudo inédito realizado pela Sputnik, uma das maiores escolas corporativas do Brasil, mostra 34,4% da liderança sente insegurança no momento de conduzir, desenvolver e engajar os times. Intitulada “Panorama de Sentimento das Lideranças”, a pesquisa mostra que além da insegurança, os participantes também afirmam que estão tentando se desenvolver melhor como liderança (18,9%). Os gestores percebem que o seu papel já não é o mesmo de anos atrás. Hoje, as organizações demandam profissionais que inspirem, que manifestem suas vulnerabilidades e estimulem a aprendizagem.  

“Procuramos entender o que tem gerado insegurança para esses profissionais, o que interfere de fato nas tomadas de decisões, na comunicação com os colaboradores, e principalmente na estratégia como um todo”, explica Mari Achutti, CEO e fundadora da Sputnik.

 

Segundo o levantamento, as inseguranças partem da falta de clareza estratégica para 48,1% dos entrevistados, enquanto 22,5% destacam o cenário econômico complexo.  

 

O levantamento mostra ainda que a falta de conhecimento técnico (13%) e o despreparo do time (11,6%) são apontados como pontos frágeis para as lideranças. Em contrapartida, apenas 4,9% dos entrevistados não se sentem inseguros na hora de tomar uma decisão.

 

De acordo com a executiva, as empresas e lideranças precisam estar abertas à inovação e transformação dos processos. Isso passa, inevitavelmente, pelo processo de aprendizagem. “Os desafios são constantes, e, em um mundo BANI (frágil, ansioso, não-linear e incompreensível), a educação corporativa é estratégica para que os líderes e gestores saibam lidar com as inseguranças, ansiedades e incertezas que esse contexto, inevitavelmente, gera”, afirma.

 

Além de capacitar os times, as empresas desempenham um papel essencial na construção de espaços seguros de troca e autodescobertas, para que a evolução ocorra de dentro para fora.