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O que o ano de 2023 reserva para os negócios?

O ano de 2022 nos trouxe muitas lições, que certamente pautam o que está por vir no mundo dos negócios, inovação e tecnologia em 2023.

 

A imprevisibilidade no ano de 2022 foi muito grande. Ao mesmo tempo em que a pandemia se flexibilizou, o mundo não contava com uma guerra entre Rússia e Ucrânia, que teve impactos e desdobramentos em diversos setores da economia mundial.

 

A Copa do Mundo também foi um fator importante para a economia em diversos setores, tanto para empresas patrocinadoras dos jogos, quanto para emissoras de televisão, redes sociais e organizações que nada tem a ver com o futebol, mas que, de alguma forma, se beneficiaram no período de promoções da Copa.

 

Aqui no Brasil, além de tudo, contamos com um cenário turbulento e incerto de eleições que perdurou ao longo do ano todo, praticamente. Em resumo, por mais que alguns dos efeitos de imprevisibilidade fossem continuação do que já vivemos em 2021 e estamos vivendo na Nova Economia, outros fatores de peso surgiram em 2022.

 

A grande lição que podemos tirar desse tudo é que, infelizmente, não podemos prever muitas dessas imprevisibilidades. Entretanto, podemos nos planejar e nos proteger para adversidades futuras, para não sofrermos tanto com seus impactos negativos.

 

Do ponto de vista do líder de negócio ou empresário, é essencial entender que daqui para frente, nos encontraremos cada vez mais com cenários de incertezas. E entender a incerteza como benéfica e não fator angustiante, apesar de não ser uma tarefa fácil, é o que muitas vezes pode manter uma organização relevante.  

 

HABILIDADE ESSENCIAL DE UMA ORGANIZAÇÃO INFINITA  

Na antropologia e na sociologia, fica claro como o meio influencia os indivíduos. Claro que, em se tratando de seres humanos, nós somos providos de livre-arbítrio e podemos ter nossas próprias escolhas, mas é inegável que a sociedade em que fomos criados pode ter uma enorme influência sobre as mesmas.  

 

Para o sociólogo Émile Durkheim, a conduta humana não só recebe influência direta do meio, como também aqueles indivíduos que tendem a querer se rebelar contra a cultura imposta, são coagidos e censurados pela sociedade. Para Durkheim, existe também uma força coercitiva que nos conduz a agir de formas socialmente aceitas, à revelia de nossa vontade individual.  

 

No mundo dos negócios, podemos dizer que essa lógica também se aplica. É o caso da Apple, por exemplo, que por muito tempo manteve seu sistema operacional estritamente fechado e viu-se obrigada a tornar o Mac uma arena aberta, permitindo softwares e programas de outros desenvolvedores para se manter competitiva no mercado.  

 

Portanto, ainda que as empresas tenham sua própria individualidade, qualquer modelo de negócio precisa ser algo compatível com os desejos e necessidades do mercado e público consumidor. A organização que souber adaptar-se às transformações constantes nas tecnologias e padrões de consumo sem perder sua originalidade, sai vitoriosa.

 

ADAPTABILIDADE CULTURAL

Por mais que máquinas e robôs estejam sendo cada vez mais incorporados na força de trabalho das empresas, a adaptabilidade e transformações culturais são feitas e lideradas por pessoas.  

 

Cabe a cada organização implementar em seus propósitos a cultura da inovação constante e abraçar as incertezas - muitas vezes, podendo até provocá-las.  

 

Bem como a ambiguidade e adaptabilidade organizacionais, Big Techs, crise do Venture Capital, novas tecnologias e movimentos do trabalho foram muito comentados ao longo do ano.  

 

Assista já o episódio especial de retrospectiva de 2022 do Podcast Organizações Infinitas, e esteja atualizado com o que 2023 reserva para o mundo dos negócios:

 

Você também pode conferir os melhores momentos do podcast no canal Organizações Infinitas no Youtube.