image

Varejistas querem ampliar investimentos em transformação digital

 

Estudo da SBVC mostra que as principais áreas de foco dos investimentos são vendas online (88%), omnicanalidade (80%) e experiência do consumidor (80%)

 

 

O estudo intitulado “Transformação Digital no Varejo Brasileiro”, desenvolvido pela SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo) em parceria com o OasisLab Innovation Space mostra que 64% das empresas pretendem investir mais em transformação digital neste ano, sendo que em 52% delas o investimento supera 0,61% do faturamento bruto.

 

Este ano, o foco de investimentos deverá ser nas áreas de vendas online (foco de 88% dos varejistas entrevistados), omnicanalidade (80%) e experiência do consumidor (80%). Para o varejo, os maiores benefícios trazidos pelos investimentos em transformação digital são o aumento da receita da empresa (74%) e o aumento do valor do negócio (64%).

 

De acordo com o estudo, a transformação digital se tornou prioridade estratégica: para 76% dos entrevistados, o tema se tornou uma prioridade (na edição anterior, esse índice era de 50%), com investimentos e ações definidas.

 

“Nenhuma empresa entrevistada disse que a transformação digital não está em seu radar estratégico. Isso mostra o quanto o varejo mudou nos últimos anos. A pandemia acelerou a digitalização no varejo e adoção de diversas tecnologias. A transformação digital passou a ser uma agenda essencial, estratégica e de garantia de competitividade das empresas.”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC.

 

Quase metade dos varejistas entrevistados estão incorporando a transformação digital às áreas de operações e infraestrutura, enquanto 20% estão investindo em ações na área logística. “Esses números mostram que a transformação digital tem um impacto amplo nos negócios, impactando as mais diversas áreas do dia a dia das empresas. É uma mudança de mindset que coloca o cliente como foco das ações e muda a maneira como os gestores têm de encarar suas atividades”, analisa Terra.

 

Atualmente, 43% dos varejistas acreditam estar bastante ou muito automatizados em suas atividades, enquanto 48% se colocam em um estágio mediano nesse processo. “Fornecer serviços melhores, mais rápidos e eficientes se tornou uma necessidade estratégica – e o varejo tem trabalhado forte para dar esse salto de qualidade”, afirma o executivo.