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PNLD ENSINO MÉDIO - OBRAS LITERÁRIAS

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Código do livro: 0275L21603130IL

O RETRATO DE DORIAN GRAY

Autor: Oscar Wilde (Tradução de José Geraldo Couto)

Formato: 13,5 x 20,5 | 312 págs.

Gênero: Romance

Selo: Editora Original Ltda

Temas: Inquietações da juventude; Diálogos com a sociologia e com a antropologia; Ficção, mistério e fantasia.

 

O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, é um romance protagonizado pelo jovem inglês Dorian, de cuja beleza extraordinária ninguém sai ileso, nem ele mesmo. Dorian Gray é um exuberante aristocrata inglês do século XIX para quem a juventude eterna é um prêmio e um castigo. Ao se ver retratado com incrível fidelidade pelo pintor Basil Hallward, Dorian se encanta com a própria imagem, mas se lastima ao se dar conta de que ela será sempre jovem e bela, e ele não. “Se pelo menos fosse o contrário!”, suplica.

 

Tempos depois, ao romper com doses de humilhação o noivado com uma jovem atriz que, devastada, acabaria por se suicidar, Dorian nota vincos de crueldade em torno da boca do retrato, enquanto sua boca de carne permanece intacta em sua beleza jovial. Espantado, questiona, especula a origem daquilo, mas a única certeza é a de que a súplica absurda foi atendida. A partir de então, influenciado pelo hedonismo de Lord Henry Wotton, Dorian se lança a uma vida norteada pelo prazer, custe a quem custar, já que a ele não custaria nada.

 

Engano, porém. O que a princípio era dádiva torna-se danação. Egoísmo, vaidade e soberba levam Dorian a atitudes condenáveis, sórdidas. Sim, seu corpo não sofre o ônus de suas ações. Mas e as pessoas ao seu redor? E seu caráter? E seu retrato? Suportará assistir à misteriosa degradação de sua alma?

 

Este clássico da literatura universal, publicado em 1890, apresenta questões que são caras a todos nós. Afinal, quem nunca sonhou com a juventude eterna? Com a beleza eterna? Mas se a juventude e a beleza fossem para sempre, a felicidade também seria? Até que ponto condicionamos a felicidade à juventude e à beleza? Até que ponto a beleza é usada para a realização pessoal em detrimento do outro, para se sentir superior ao outro? Essas questões rendem boas conversas com adolescentes, não raro pressionados a encaixar-se em padrões estéticos para serem mais bem-vistos, como se atender a um ideal de beleza física fosse garantia de aceitação, felicidade e até mesmo poder.

 

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